terça-feira, 13 de dezembro de 2011

The deep and the shallow

O que faz do interlocutor profundo ou não. Inteligente ou não.
Não é a dificuldade ou a quantidade de palavras que utiliza para se comunicar, mas sim o conteúdo sem si.
Pessoas enrolam, enchem linguiça e floreiam tanto para parecer que estão falando sério, quando que com uma frase simples e/ou uma linha escrita já bastaria para transmitir o mesmo conteúdo de forma muito mais eficiente.
On the other hand, nós temos a questão do conteúdo. Fazer se parecer interessante é uma coisa, e escrever ou contar algo inédito e verdadeiro, ai já é outra história.
Essa é a arte de se ensinar. É ai que separamos os verdadeiros mestres dos charlatas.
Todo mundo conhece alguém que gosta de saber de TUDO,e pior, são os melhores em TUDO.
Para começar isso é impossível. Até por que, ninguém sabe TUDO sobre TUDO.
Um professor na faculdade já estava em seu terceiro pós-doutorado e ele se dizia um semi-analfabeto.
Ai que eu concluo, que pessoas mais profundas e com um repertório mais maior são os melhores ouvintes, pois tem um critério de julgamento muito apurado e sabem separar o que é realmente interessante.
Então eu deixo a dica, se quiser parecem inteligente, basta ficar de boca fechada.
E fale apenas o que for necessário e apenas aquilo que você tenha certeza que é certo.