terça-feira, 20 de abril de 2010

Conhecimento entre pobres vale desconfiança

Você já recebeu aquele elogio, "Você é uma pessoa inteligente"? E você fica sem resposta, a outra pessoa te acha inteligente por pouco motivo, as vezes apenas pelo seu jeito de conversar.
Pois então, eu já recebi algumas vezes.
É muito legal o elogio, porém, quando se convive entre pessoas pobres de conhecimento e/ou cultura, ser "inteligente" é um tiro no pé.
Por qual motivo?
Quem já não teve um chefe burro? Uma anta, uma porta, cultura zero. Enfim, ele não gosta de você, pois ele sabe que você tem muito mais potencial do que ele, e se os chefes dele souberem de sua capacidade você estaria ameaçando a posição dele na compania. Então ele te barra. Te engessa e você não pode fazer nada.
Lembro do meu primeiro emprego, na loja de chocolates Kopenhagem. Era temporario para a páscoa. E primeiro emprego é como primeiro namoro, a gente fica vislumbrado, acha que vai ser eterno. A páscoa passou e acabaram por me dispensar. "Você é jovem e inteligente, com minha idade você estará em uma posição muito melhor, ganhando até o dobro do que eu".
Fiquei lisongeado, mas na época eu não queria ser inteligente e muito menos "demasiado jovem", eu queria ficar, trabalhar, ganhar dinheiro, morar em Sorocaba e comer do melhor chocolate no Brasil de graça.
Mas não deu, infelizmente.
Mas a inteligência é uma virtude dificil de ser reconhecida. Ela é fácilmente identificada. É fácil dizer quem é astuto e curioso e quem é uma doninha desprovida de faculdades mentais.
E com minha experiencia, posso afirmar que a obediencia e não-questionamento das ordens são qualidades melhores.
Pessoas inteligentes questionam, não se conformam, sempre procuram fazer tudo da forma mais efeciente possivel.
As doninhas apenas obedecem, sem questionar. Apenas seguem ordens. Se der errado, foda-se, o importante é o ganho no final, os meios pouco importa.
Odin disse para Loki certa vez:
"A curiosidade é o que diferencia o homem superior do medíocre. Na verdade, há apenas duas classes de homens: os despertos e os adormecidos; os primeiros são aqueles que já acordaram do sono bruto da indiferença, no qual os outros ainda estão miseravelmente imersos. Um sono imbecilizante, que os faz crer que a vida se resume a meia dúzia de funções orgânicas, exceto a mais nobre: a de usar os seus próprios cérebros para criar algo de belo, que os torne felizes como um deus. E isto somente alguém dotado da curiosidade pode fazer, ou seja, alguém desperto." (Franchini; Seganfredo, 2008, p. 137)

Indiferença esta que é igualmente à mediocridade. Ser mediocre é ser mediano, médio. Quem vai além do médio, do comum, do normal; é uma pessoa superior.
Eu sou superior. Já me disseram antes: "Você é inteligente".
Esta diferença da para perceber nos olhos, o mediocre tem olhos inocentes, não fala, cospe ideias copiadas da opinião de outros, não sabe tirar conclusões sozinho e apenas repete. Sua mente é uma caixa vazia de repertório e julgamento, e toda informação que recebe é armazenada passivelmente. Ou seja, sem julgar se aquilo é certo ou errado, bom ou ruim, verdadeiro ou falso.
Uma lição que temos em jornalismo é: Nunca acredite em uma única fonte de informação, eles podem até falar a verdade, mas ao mesmo tempo podem omitir partes do fato.
Então nós, dispertos, não acreditamos em tudo o que vemos ou ouvimos fácilmente, passificamente. Nós julgamos, processamos, mastigamos, destruimos e reconstruimos toda informação que nos chega. Para que por fim possamos tirar nossas proprias conclusões com base em outras informações que já possuiamos, de outrora, em nosso repertório.
Estamos a frente, mas as vezes, por cuncho social e hierárquico, ficaos atras e nos apagam. Pois quem não tem poder teme em sucumbir perante o poder do conhecimento. Poder absoluto do ser humano.
Que Frigga abençoe a semana de todos.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pagan Proud



Orgulho de ser pagão.
Foi isto que me levou a tatuar este desenho a esquerda no meu peito esquerdo.
Mas ninguém me compreende, a única coisa que entendem é o lobinho.
Pois então vou explicar detalhadamente todos os significados da tatuagem.

Primeiramente, as runas em volta.
Esta forma de escrita primitiva era comumente utilizada pelos vikings. Eles inscreviam estas runas em pequenas varas de osso ou pedra e jogavam, como os búsios, para ler a sorte. Todos nós carregamos uma destas runas hoje. Lembram daquele B de Bluetooth? Pois é, Bluestooth foi um viking. Google it.

Nestas runas estão inscritos alguns fundamentos do paganismo, como BLOT, que significa sacrificio. Pois devemos nos sacrificar para alcançar algo maior. DOLG, que significa batalha. A vida é uma constante batalha, diariamente nós batalhamos. Entre outras palavras. Isto deixaria o texto longo, se fosse explicar uma a uma. Mas a ideia central é esta, disciplina, resignação na vida, para alcançarmos o que procuramos, até a hora de nossa morte. E assim espero Brunhild vir me buscar e me levar aos salões dourados de Valhalla.

Ao centro temos a imagem do martelo de Thor, deus do trovão, filho de Odin, deus supremo do panteão nórdico. Thor protege os guerreiros dignos e arremata os inimigos implacavelmente.
No topo do martelo tem-se o rosto de um lobo. O lobo representa muita coisa. Odin tem dois lobos sob seu trono, eles comem toda carne que Odin descarta, já que o deus só se alimenta de Hidromel.
Ao centro do martelo tem um triangulo feito de outros três triângulos. O triangulo maior é o simbolo de Odin. Os três menores representam as fiandeiras, que tecem o destino dos homens. Uma representa o passado, uma o presente e outra fica no final da corda, cortando os fios, ou seja a vida dos homens.
E na parte de baixo do martelo, um simples simbolo do infinito.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Não é Hidromel, mas é divina

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Jornalismo no Interior

Não existe

terça-feira, 6 de abril de 2010

I'm the hunter (Eu sou o caçador)

If travel is searching (Se viajar é procurar)
and home what's been found (E lar é o que foi encontrado)
I'm not stopping (Eu não vou parar)

I'm going hunting (Eu vou caçar)
I'm the hunter (Eu sou o caçador)
I'll bring back the goods (Trarei as pilhagens de volta)
But I don't know when (Mas eu não sei quando)

I thought I could organize freedom (Eu pensei que poderia organizar a liberdade)
How Scandinavian of me (Quão Escandinavo de minha parte)
You sussed it out didn't you? (Você entendeu, não foi?)
Björk - Hunter


Eu sou o caçador
Eu viajo
Viajo em busca de algo
Quero encontrar
Encontrar um local para chamar de lar
Mas não quero me estabelecer
Então eu não paro de caçar

E saio para caçar mais
Pois eu sou o caçador
Trago as reconpenças de minha caçada
Tudo o que vivi durante as caçadas
Pois eu sou o caçador
E não sei onde e quando voltarei para o lar
Com minhas pilhagens
Então continuo caçando
Pois eu sou o caçador

Quão pagão de minha parte
Quão viking de minha parte
Quão livre de minha parte
Quão rude de minha parte
Se achei que poderia controlar a caçada
Mas ainda não percebi
Então continuo caçando
Pois eu sou o caçador

(Bruno B. Prieto)