Mas como podemos defenir o que é perfeito?
Um martelo de Thor, para mim, é perfeito.
Um dia nublado e quieto também é perfeito.
Guitarra distorcida e bateria com pedal duplo fazem sons que eu poderia defenir como perfeitos.
Mas o que é perfeito para mim é perfeito para você?
Não!
Ainda bem. Assim temos nossas diferentes concepções sobre o significado das coisas e suas representações.
Porque o PERFEITO é apenas uma leitura, uma interpretação dos signos. (Não são Signos do Zodiaco. Signos são tudo aquilo, em nossa linguagem geral, que representa algo, que contém uma informação e a transmite. Por exemplo, uma mesa. É um signo. Qual menssagem ela transmite? Sua cor, dimenções, utilidades, etc. Por tanto, TUDO são signos.)
Mas como fazemos estas leituras dos signos?
Não... não é com videndes ou astologia.
Nós usamos nosso repertório para ler os signos e processar o valor deles para nós. E quando o valor deste julgamento é alto, ai definimos como PERFEITO.
(parenteses)
Repertório é todo conhecimento armazenado, que modifica e confirma os ideais do ser. Assim, o ser pode ser definido por sua ideologia, por suas experiências, por suas ações, enfim, pelo seu repertório individual.
Na Teoria da informação, o conceito de Repertório se refere ao nível de conhecimento do receptor, o seu nível cultural, a sua instrução. Quando o repertório utilizado pelo emissor em uma determinada mensagem está em um nível acima do repertório do receptor, existe incompatibilidade de níveis de repertório e a apreensão da mensagem em sua totalidade pelo receptor é impossível.
FONTE: Wikipédia (estava com preguiça de procurar uma fonte mais confiavél)
(parenteses)
Deus é perfeito?
3 comentários:
Talvez a perfeição seja apenas uma leitura que fazemos do caos. Quando tentamos encaixar a existência numa cronologia verossímil, lá está a perfeição, no início e no final das coisas, mas apenas porque queremos enxergá-la.
Perfeito pode ser a gota de chuva que toca uma folha e desencadeia uma música inaudível?
Parabéns pelo site, tá bem bonito!
Oi, Bruno. Obrigada pela visita lá no blog...
Eu me lembro da frase do Thompson que você disse que gostou:
Quando as coisas ficam estranhas, os estranhos viram profissionais...
Sempre amei as idéias dele e é sempre um prazer conhecer um fã dele, assim como eu...
Grande abraço
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